segunda-feira, 23 de abril de 2018

Quero levezas



Leveza. É o que eu quero pra mim. Um dia leve. Uma vida leve. Uma alma leve e alguém que a vida não leve. 
O que eu quero é me libertar dos pesos dos amores antigos. Engana-se quem diz que não foi amor porque não durou. Ah foi sim. Foi embora. Foi e não voltou.
Porque dizem por aí que nada é eterno e eu acredito. Minha vida tá um nada. Um nada que parece sim que vai durar pela eternidade. 
Porque não há mais pessoas interessantes nesse mundo. Se existem não sei onde estão. Eu procurei, quando eu me cansei de esperar por reencontros de amores que se foram, eu procurei. Dispensei o papel da saudade e refiz o cenário do meu coração, abri as portas e as janelas dei espaço para alguém entrar. Eu procurei. Até que me cansei. Onde estão as pessoas interessantes? Alguém pode me dizer? 
O fato é que de saudades em saudades a gente vai desapegando. 
De partida em partida o coração vira caco e decide não mais se quebrar. 
De pesos em pesos a gente sente uma necessidade louca de se sentir mais leve. 
De decepção em decepção a gente se perde em meio a dúvida de saber se um dia encontraremos um amor que queira ficar. 
E em meio a dúvida a gente sente uma certa necessidade de se cuidar. 
E as pessoas interessantes passam e a gente nem da bola por medo de se machucar. 
Rapazes, não entre em um coração se não tá disposto a ficar e fazer dele um lar. 
Atos assim me fizeram desaprender a amar.

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